terça-feira, 10 de março de 2009

Projeto Escola Verde

A Secretaria do Meio Ambiente em parceria com a Secretaria de Educação, desenvolveu o projeto de arborização Escola Verde que tem como objetivo principal realizar o plantio de mudas nativas nas escolas e comunidades do município. No primeiro momento serão atendidas as escolas que se encontram em comunidades que recebem o nome de plantas tendo como finalidade resgatar o valor cultural e sócio ambiental local. No segundo momento serão atendidas as demais escolas municipais.
A Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SEMACE é uma grande parceira nossa, irá nos fornecer as mudas e suporte técnico no plantio.
A Educadora Ambiental Maria José de Farias, acompanhada do Técnico em Meio Ambiente Carlos Henrique Freitas e da Coordenadora Ambiental Maria Socorro Vasconcelos, realizaram a visita técnica nas dez escolas correspondentes a primeira etapa do projeto onde foram definidos o local de plantio e a quantidade de mudas a serem plantadas.
Na próxima sexta-feira dia 13 de março ocorrerá no auditório da Secretaria de Educação uma reunião entre coordenadores ambientais das escolas, será apresentado novamente o projeto e definido uma estratégia de aplicação e também planejaremos a semana da árvore, que ocorrerá nos dias 30 de março a 03 de abril.
Todas as informações referentes ao desenvolvimento, noticias e aplicação do projeto serão publicadas aqui no nosso Blog.

Atenciosamente

Equipe SEMEIA

Ouvidoria Ambiental

A Secretaria do Meio Ambiente do Municipio de Cruz, disponibiliza o serviço de Ouvidoria Ambiental, onde recebemos sugestões, críticas, elogios e denuncias.
O Blog é o portal on line de comunicação entre você e nossa Secretaria!

Entre em contato também através do:
Tel: 3660-1277
MSN: meioambiente@cruz.ce.gov.br

Disque Denúncia SEMACE - 0800 275 2233



Equipe SEMEIA

sexta-feira, 6 de março de 2009

Repasse do ICMS já tem critérios socioambientais no Estado do Ceará

Enquanto outros 11 Estados implantaram o ICMS Ecológico, o Ceará implantou o ICMS Socioambiental

Lei de 2007 e Decreto de 2008 já permitem que o Governo do Ceará adote critérios socioambientais no repasse dos recursos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aos municípios. Na repartição, ficam 18% pelo Índice Municipal de Qualidade Educacional (IQE); 5% pelo Índice Municipal de Qualidade da Saúde (IQS); e 2% pelo Índice Municipal de Qualidade do Meio Ambiente (IQM).

O deputado federal Lula Moraes, que acompanhou de perto a tramitação na Assembléia Legislativa, explica que, antes da adoção desses critérios, os 25% eram distribuídos por critério populacional.

O Decreto Nº29.306/2008 permite incluir, a partir de 2012, indicadores do Programa Município Selo Verde (PSMV) para o cálculo do IQM (ano-base do Selo 2010). Até lá, vale a existência do Sistema de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos aprovado pelo Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam)/Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace). Em 2008, foi aceito, excepcionalmente, o Plano de Gerenciamento Integrado dos Resíduos Sólidos Urbanos (PGIRSU), aprovado pelo Conpam/Semace.

“A nossa luta é para que seja considerado o Índice de Sustentabilidade Ambiental (ISA), a partir do Programa Selo Município Verde, como base para o cálculo do ICMS a ser distribuído aos municípios”, afirma Wilca Barbosa Hempel, bióloga e economista, que, em sua dissertação de mestrado (2006), já defendia a idéia, citada em seu livro “ICMS Ecológico: incentivo ao crescimento econômico com sustentabilidade ambiental”, publicado em 2007.

“Da mesma forma como existe o Índice de Desempenho Municipal (IDM), que classifica os municípios segundo suas capacidades econômicas, sociais e organizacionais, espera-se que o IDA, o IGA e o IMA juntos possam vir a classificar os municípios segundo suas ações ambientais, através de um possível Índice de Sustentabilidade Ambiental (ISA)”, afirma.

Fizeram parte do Movimento pelo ICMS Ecológico Wilca; Rodrigo Castro, biólogo com especialização em Desenvolvimento Comunitário e mestrado em Estudos do Desenvolvimento e secretário executivo da Associação Caatinga; Marcela Girão, Bióloga com especialização em Educação Ambiental e mestrado em Engenharia Ambiental e coordenadora de Projetos da Associação Caatinga; e Nájila Cabral, arquiteta com doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental, professora Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFETCE) e membro da Comissão Técnica e do Comitê Gestor do Programa Selo Município Verde (2003-2007).

Sustentabilidade Ambiental

Juntos, os especialistas publicaram o artigo “Índice de Sustentabilidade Ambiental: um instrumento de redistribuição de incentivos econômicos para a conservação ambiental nos municípios do Ceará”. O trabalho propõe a criação do ISA pela unificação do conjunto de índices produzidos pelo Programa Selo Município Verde.

O índice é recomendado como critério base para a repartição do ICMS Ecológico: “A adoção do ISA possibilitaria a democratização na participação dos municípios e também na repartição do incentivo ambiental a ser gerado pelo ICMS Ecológico. O incremento na arrecadação seria fruto do esforço e desempenho ambiental de cada município”.

PARANÁ FOI PIONEIRO
Prefeituras já receberam R$ 487 milhões

A expressão já popularizada ICMS Ecológico indica uma maior destinação de parcela do ICMS aos municípios em razão da adequação a níveis legalmente estabelecidos de preservação ambiental e de melhoria da qualidade de vida, observados limites constitucionais de distribuição de receitas tributárias e critérios técnicos definidos em lei.

Criado pioneiramente no Paraná, em 1991, o ICMS Ecológico já foi adotado em mais 11 Estados brasileiros. Cerca de R$ 487 milhões foram repassados a 133 municípios paranaenses que mantêm mananciais de abastecimento público e Unidades de Conservação preservados desde 2003 através da Lei do ICMS Ecológico. Apenas em 2008, as prefeituras receberam R$ 120 milhões graças à Lei, que prevê o repasse de 5% do total arrecadado com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) à conservação ambiental. Desde a criação da Lei os repasses chegam a R$ 80 bi.

Segundo o engenheiro agrônomo Wilson Loureiro, doutor em Economia e Política Florestal e profissional do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), o ICMS Ecológico tem representado um avanço na busca de um modelo de gestão ambiental compartilhada entre os Estados e municípios no Brasil, com reflexos objetivos em vários temas, em especial a conservação da biodiversidade, através da busca da conservação “in-situ”, materializada pelas unidades de conservação e outros espaços protegidos.

Segundo Wilson, ele trata da utilização de uma possibilidade aberta pelo artigo 158 da Constituição, que permite aos Estados definir, em legislação específica, parte dos critérios para o repasse de recursos do ICMS que os municípios têm direito. Neste caso a denominação ICMS Ecológico faz jus à utilização de critérios ambientais. “O ICMS Ecológico tinha tudo para se transformar em ferramenta estéril, acrítica para o repasse dos recursos, mas felizmente tem sido instrumento de compensação, incentivo e contribuição à conservação ambiental”, explica.

Maristela Crispim
Repórter

Projeto Oficina de Papel Reciclado

O Projeto visa trabalhar a educação ambiental nas escolas através da reciclagem de papel. Tem como idealizadores o Gestor Ambiental Ricardo Leite e o Técnico Ambiental Carlos Henrique. Nossa primeira experiência na aplicação do projeto foi em outubro de 2008 na escola Municipal CEB Maria Pereira Brandão. Os resultados alcançados foram muito positivos, e neste ano decidimos expandir a Oficina para as demais escolas municipais.

A estratégia que adotamos para a expansão da Oficina foi elaborar um curso de capacitação, onde os coordenadores pedagógicos e professores de artes apreendessem a técnica de reciclar papel e posteriormente aplicassem os conhecimento adquiridos em suas escolas.
Realizamos o curso no periodo de 03/03 a 05/03 de 2009 no espaço Projovem, ao todo participaram vinte e uma pessoas. Este momento foi dividido em três etapas:

1º Introdução
Foi apresentado o Projeto e o relatório com os resultados alcançados na primeira experiência, seguidos de uma explicação teórica dos processos da produção de papel reciclado. A etapa foi encerrada com os alunos iniciando a primeira etapa da reciclagem, picotar o papel e deixar de molho por 24h.




2º Desenvolvimento
Ricardo Leite realizou a demonstração prática da produção de folhas de papel reciclado. Após a demonstração os alunos iniciaram a produção do papel.









3º Conclusão
Foi apresentado um video com todas as etapas do processo da reciclagem do papel, afim de fixar os conhecimentos adquiridos durante o curso. Abrimos um momento para discussões e para esclarecimento de dúvidas. Contamos com a presença do Secretario do Meio Ambiente Sr. José Bezerra de Sousa júnior que nos relatou como esta sendo trabalhada a Politica Municipal do Meio ambiente. Participou também o Secretario de Educação Sr. Raimundo Otávio que firmou um apoio na compra do material e na execução do projeto nas escolas municipais. Infelizmente não foi possivel realizar a entrega do papel produzido para os alunos, por condições climáticas as folhas não secaram. Realizamos a entrega de um Certificado simbólico impresso em papel reciclado a um dos participantes. A Educadora Ambiental da Equipe SEMEIA Maria José de Farias se prontificou a organizar um momento com os participantes do curso para elaboração de uma metodologia e de um cronograma de execução do Projeto, aproveitaremos este momento para a entrega das folhas recicladas, do material didático e do Certificado.







Gostaria de registrar nossos agradecimentos ao Secretario de Educação Sr Raimundo Otávio, ao Secretario de Ação Social Sr. Edilson Vantas por nos ceder o espaço Projovem e nos fornecer o Lanche, a Responsável pelo Projovem Sra. Socorro Aila por nos receber de forma cativa e prestativa, aos participantes da capacitação e a todos aqueles que colaboraram de forma direta ou indireta para a realização deste Curso.


Carlos Henrique Freitas
Técnico em Meio Ambiente
Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Cruz